ID-10025695É o termo médico para designar dor de cabeça. Cerca de 90% das pessoas já a apresentaram alguma vez na vida.
É um dos sintomas mais comuns na medicina, sendo também um dos motivos mais comuns de falta ao trabalho e levando frequentemente a um impacto importante sobre a qualidade de vida.

Estima-se que 93% dos homens e 99% das mulheres terão algum tipo de dor de cabeça ao longo da vida; e que 76% do sexo feminino e 57% do masculino tenham pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês.1 90 a 100% das pessoas.

As cefaleias são divididas em primárias e secundárias.

As cefaleias primárias mais comuns são: enxaqueca, cefaleia tensional e cefaleia em salvas. Outras formas menos comuns de cefaleia primária incluem a hemicrania continua, a cefaleia nova diária e persistente, cefaleia do esforço, cefaleia da tosse, cefaleia por estímulo frio, hemicrania paroxística crônica.

Especialistas em cefaleia geralmente tratam também de dores faciais, como a neuralgia do trigêmeo.

Cefaleias secundárias são aquelas causadas por alguma outra doença, tal como tumores cerebrais, traumatismo craniano, meningites, acidente vascular cerebral (derrame), hidrocefalia, Herpes-zóster e aneurismas.

Vários medicamentos podem ser úteis para interromper uma crise de cefaléia: analgésicos comuns, antiinflamatórios, combinações analgésicas e triptanos, no entanto o uso frequente de analgésicos e anti-inflamatórios é frequentemente prejudicial para a evolução da dor de cabeça, bem como para aspectos gerais da saúde do paciente, daí a importância de consultar um neurologista quando se apresenta este tipo de problema.

Medicamentos preventivos podem ser receitados por médicos para pessoas que apresentam cefaleia com frequência alta ou com crises de forte intensidade e que não respondem satisfatoriamente à medicação sintomática, ou ambos.

Atualmente, o surgimento da toxina botulínica como nova modalidade terapêutica para o tratamento da enxaqueca crônica representou um avanço no tratamento desta condição clínica.